A Quercus alerta para duas situações ambientais irregulares que podem ter consequências para a saúde púiblica: os níveis elevados de ozono atmosférico e a falta de monitorização da qualidade do ar no Algarve, distinto turístico muito procurado no Verão.
Ao longo desta última semana começaram a registar-se os primeiros níveis elevados do poluente ozono troposférico mas a informação continua a não chegar às populações.
As estações da rede de monitorização da qualidade do ar em Portugal começaram a registar níveis elevados de ozono troposférico, principalmente no norte do país, em Vila Real e Porto Litoral, e embora as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional estejam a emitir alguns alertas, embora com falhas ao fim de semana, a informação não está a chegar às populações por não ser veiculada na comunicação social, o que impossibilita que os cidadãos possam tomar precauções para evitar exposição a este poluente perigoso para o sistema respiratório.
A rede de monitorização da qualidade do ar no Algarve continua sem funcionar desde 2008 pelo que, com o aumento da radiação sol, poder-se-ão formar níveis de ozono troposférico perigosos para a saúde sem que as autoridades de saúde e os próprios cidadãos possam ser avisados para tomar medidas individuais ou colectivas. Esta situação constitui uma violação às leis nacionais e europeias pelo que a Quercus irá remeter queixa à Comissão Europeia sobre o assunto.
In= site Naturlink.
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